domingo, 8 de agosto de 2010

New perspective


Às 3 da madrugada, ou as pessoas estão dividindo seu tempo com Morfeu nos sonhos ou estão terminando as respectivas noites com seus respectivos vícios.
Mas eu não estou me encaixando em nenhum dos dois grupos óbvios.
Eu estou inundando a minha cabeça com dúvidas e pensamentos de filosofia da minha vida, o que eu tenho certeza que nao me levará a lugar nenhum.

Mas acho que consegui sintetizar a pergunta foco, que seria: Maturidade, você nasce com ou sem OU é questão de tempo pros sortudos?

Eu sempre achei que fui madura, para cada fase da minha idade, sabia exatamente onde estava pisando, mas hoje, pensando no passado, parece que tem uma nuvem que ofusca a minha visão das cenas vividas, e por maior que seja a minha vontade de mudar as atitudes e as falas, essa nuvem me serve de barreira e me coloca de volta na realidade.

O que tem acontecido é que... não ando me sentindo madura no meu presente. Isso nunca me ocorreu.
Falar tudo o que pensa é uma atitude infantil. Falar tudo que sente é a mesma coisa?
Ultimamente (pessoas) têm me feito pensar que sim.
Eu não tento parecer "adulta", eu tento ser o mais fiel possível à Mariana da época.
Eu já devia ser "adulta"... mas eu ainda não consigo retirar a essência desse significado.

Se você me diz que ser uma pessoa madura e crescida nas nossas relações interpessoais é manter os fantoches se movimentando, e nunca ser discutido qual o grau de amizade, intimidade, respeito e amor, eu prefiro uma coisa mais jovem e menos madura.

Eu não gosto de pisar em ovos, e é assim que tenho me sentido. Medindo cada palavra, cada gesto, cada olhar e cada roupa. Pra quê?

Ser autêntico é onde eu queria chegar. Na barreira entre ser autêntico e pisar em ovos.

As pessoas que eu escolhi para estarem à minha volta estão lá porque eu não quero me preocupar com a minha autenticidade, se elas aceitaram estar lá é porque "me" aceitaram assim.


Como eu disse, ou pensei, esses pensamentos não vão levar a lugar algum, nenhuma conclusão ou mudança na vida de ninguém.
Mas agora acalmei meu coração.

Quando estava escrevendo estava ouvindo New Perspective do Panic at the disco, escutem também.

Um comentário:

Mai Chan disse...

Mari..caraca..muito legal o seu texto.Me fez pensar tbm.Muito.^^.Eu te aceito assim..sendo autêntica.Bjus